
Ainda escuto pulsante
a folia.
Vozes velhas, violadas,
sabedoria.
A benza com ramo vivo,
eu sinto.
Tão ser grande esse cerrado,
labirinto.
“Poeira dentro da gente”
comi.
Onde nasce o olho d’água,
eu vi:
Mistérios de Diadorim,
a essência.
Como a força dessas matas:
resiliência.
Sertão que não nos deixa
sozinhos.
Travessia de si, de nós:
caminhos.
[poesia dedicada ao cerrado dos Gerais, inspirada no Caminho do Sertão]
Keyane Dias
06.08.14 – Taguatinga (DF)
.
Estou encantado pela forma como você escreveu sobre o cerrado. Sou de Tocantins e sou grato por tudo o que li aqui. Sinto muito orgulho das pessoas dessa terra e do quanto as árvores são incríveis e por isso eu derramei lágrimas ao ler tantos versos lindos. Muito obrigado. Que Deus te abençoe.
Oi, Danilo! Me alegro imensamente com a sua mensagem! Essa terra toca profundo na gente mesmo. bençãos divinas pra ti também! Grata pela visita!
que bonito!
Grata, Daniel! Paz e bem!