
Lunar é a revoada das minhas emoções
O passeio mensal da minha seiva
Do meu corpo à terra
Do meu ventre à superfície
Seiva rubra, quente: sangue
Como podem chamá-lo de impuro?
Se é dele que germina a vida
Mesmo que alguns se esqueçam
Todos beberam do sangue do ventre
de suas mães
Não compro o discurso da indústria
Tão pouco do patriarcado
Meu sangue a mim pertence
A mim e à Lua, que sempre o leva a passear.
Keyane Dias – 29.10.14
Viva, querida Kenya. Que sejamos a fluidez que há em nós! Agradecida <3.
sagrada energia que em ti manifesta.. sinto o calor do sangue percorrendo as palavras que compõem cada verso. Viva nossos fluidos e fluxos. Viva nosso sangue vivo e corrente.