Ontem reparei nas nuvens
Em como elas caminham sorrateiras
E passam
Simplesmente passam.
Deitei ao chão
Com o ventre a olhar o céu
E as mãos a tocar a terra.
Na visão matinal da calmaria
Pensei algo que sempre penso:
Como seria se o mundo parasse
O vento não soprasse
A água não corresse
Os seres não movessem
E só eu, inquieta,
Andasse pelas sendas
Desse mundo em extinção?
Pensamento estranho
Mas gosto de experiências internas sem destino
E sem companhia.
Dentro é a morada da solidão.
O vazio mental é tão cheio de dúvidas
Que estar só requer precisa atenção.
Perder-se é fácil
Como o dia ser sempre tão dia
Que me esqueço que dia é.
Keyane Dias – 21.11.14
Nossa. Tinha esquecido dos Olhos de Camelo. É um bom título. Já viu o filme “Camelos também choram”? Sempre agradecida, Mr. Beat. Abração!!
Já vale um livro, tia. Pode até usar o título. “Olho de Camelo”. kkk. Ebook. Com voz e outros sons. Fotos. Ou em PDF. Links imediatos. Tô gostando de ler/ver/ser/ter. by