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Quando me vejo em um molde,
erro-me,
como um quadrado
sem ângulo reto.
Não me cabem réguas,
regras,
convenções retilíneas.
Exatidões humanas só embaraçam
a delicada disformidade
de existir.
Keyane Dias – 03.04.15

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Quando me vejo em um molde,
erro-me,
como um quadrado
sem ângulo reto.
Não me cabem réguas,
regras,
convenções retilíneas.
Exatidões humanas só embaraçam
a delicada disformidade
de existir.
Keyane Dias – 03.04.15
Linda poesia. De coisas tão abstratas escrever outras mais abstratas ainda.
Grata pela sensibilidade, Dilvana!