Escrevo à mão,
ornada com linhas de histórias oraculares,
marcas de minha gênese que sonho todo dia
em recordar.
Escrevo à mão,
a mesma com a qual aprendi a me levantar
no tombo do primeiro passo.
Escrevo com a mão da filha, da mãe e da avó.
Escrevo com o intento daquelas que contaram
a quem contou à senhora que me contou
que ‘velho é o mundo’.
Keyane Dias — 20.11.2016
