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Minha inquietude é filha da esperança,
esse colo luminoso onde abro os olhos
e vejo como as desnecessidades são menores
que a coragem que transforma.
Já que a vida é um pulsar,
me inquieto com os castelos de mesmices e medos,
carcaças onde habita a crença de que muros de pedra
e orgulho
protegem mais que o amor
e o respeito.
Quem sabe,
essa inquietude esperançosa seja ainda juvenil
ou mesmo inocente.
Pouco importa!
É dela que nasce a poesia metamórfica das borboletas,
a mudança insurgente do agora.
Keyane Dias — janeiro/2018
